História da Crise de 29
Durante a Primeira Guerra Mundial, a economia norte-americana estava em desenvolvimento e exportavam seus artigos principalmente para os países europeus;
A partir da década de 1920 as nações européias conseguiram se reconstruir;
Os países europeus diminuíram drasticamente a importação de produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos.
Com a diminuição das exportações para a Europa, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos;
Grande parte destas empresas possuía ações na Bolsa de Valores de Nova York e milhões de norte-americanos tinham investimentos nestas ações;
Fatores que causaram essa crise:
• Superprodução agrícola: formou-se um excedente de produção agrícola nos EUA, principalmente de trigo, que não encontrava comprador, interna ou externamente.
• Diminuição do consumo: a indústria americana cresceu muito; porém, o poder aquisitivo da população não acompanhava esse crescimento. Aumentava o número de indústrias e diminuía o de compradores. Em pouco tempo, várias delas faliram.
• Livre Mercado: cada empresário fazia o que queria e ninguém se metia.
• Quebra da Bolsa de Nova York: de 1920 a 1929, os americanos compraram ações de diversas empresas. De repente o valor das ações começou a cair. Os investidores quiseram vender as ações, mas ninguém queria comprar. Esse quadro desastroso culminou na famosa “Quinta-Feira Negra” (24/10/1929 – dia que a Bolsa sofreu a maior baixa da história).
Ficou conhecida também como “A Grande Depressão”;
A crise acabou se espalhando por quase todos os continentes;
Solução para a crise surgiu em 1933: no governo de Franklin Delano Roosevelt, foi colocado em prática o plano conhecido como New Deal (Novo Acordo), inspirado nas idéias do economista britânico John Maynard Keynes (obra “Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro”.):
• O governo norte-americano passou a controlar os preços e a produção das indústrias e das fazendas;
• Conseguiu controlar a inflação e evitar a formação de estoques
• Investimento em obras públicas (estradas, aeroportos, ferrovias, energia elétrica etc), conseguindo diminuindo o desemprego.
• Criação de um salário-desemprego para aliviar a situação de miséria dos desempregados;
• Fixação de salários mínimos e limitação das jornadas de trabalho, em benefício dos trabalhadores.
OBS:
• Segundo o pensamento keynesiano, a premissa fundamental para se compreender uma economia encontrava-se na simples observação dos níveis de consumo e investimento do governo, das empresas e dos próprios consumidores.
• Partindo desse princípio, a doutrina keynesiana aponta que no momento em que as empresas tendem a investir menos, inicia-se todo um processo de retração econômica que abre portas para o estabelecimento de uma crise.
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